segunda-feira, 4 de maio de 2009

Melhor que um Kindle2 é um KingSize-Kindle


Se o iPod ajudou a reduzir as perdas da indústria fonográfica, o Kindle promete uma gota de esperança para o Publishers.

Quase do tamanho de uma folha de jornal, pode tornar a leitura do Estadão ou mesmo de uma revista como a Veja algo mais confortável e divertido.

Ao invés de assinar a versão de papel, que tal assinar as versoes digitais das suas publicações preferidas?

Não, você não quer assinar coisa nenhuma, porque já tem toda a informação que precisa na internet, sem ter que assinar nada.

Então, é uma boa péssima idéia? Talvez. Em tempos de Twitter, ninguém quer ler nada que ultrapasse 140 caracteres...

O Twitter tem que acabar


O Twitter precisa acabar. Você vai ajudar, pergunte- me como.

Você deve estar se perguntando porque eu quero ver o fim do Twitter, eu explico.

Esse negócio é tão simples, tão acessível que qualquer ameba consegue usar, até as que atenderam ao pedido do Ashton Kutcher e formaram uma legião de 1.280.000 de células seguidoras. Algum propósito nisso? Ele escreve coisas fantásticas? Não e não.

O Twitter é a desconstrução da internet. Faz o que o email faz, o que a web faz, o que os blog fazem, só que sem frescura, nada de design, CSS, Flash ou Silverlight, são apenas 140 caracteres, é a antítese do cliente rico, é o cliente miserável.

Pra acabar com ele tá fácil, como já tem gente explodindo pelo ladrão por conta de tanta exposição na mídia isso vai acabar acontecendo sozinho.

Todo mundo fala do Twitter, todos os podcasts, revistas, jornais, noticiários da TV, do Papa ao Lula, da Ophrah ao Vitor Fasano. TODOS!
Este último não, é um fake. Se bem que é um fake divertido. Mas estou me distanciando do objetivo que é ver a destruição deste, deste... o que será que é isso mesmo? Ah, Twitter.

Já falamos de massificação, agora vamos falar de onipresença, assim como o mp3, o email, o vídeo e os jogos saíram do PC e viraram entidades autônomas, o mesmo vai acontecer com o Twitter.

Que tal um controle remoto com Twitter integrado? Canal 5, muda para 13, volta para o 5, aumenta o volume. Um aquário? Comida para os peixinhos, temperatura em 22°C, peixes boiando as 18h45. E a lista de gadgets diários que podem twittar vira uma gigantesca (e
alarmante): celular, microondas, videogame, iPod, máquina de lavar, câmera de segurança, tampa da privada, carro e por aí vai.

Ele vai alcançar a saturação seja lá por que motivo for. Nessa hora ou ele morre, ou muda. Quem sabe um nanobloging? 40 caracteres? Afinal, de tão banal, de tão trivial e comum o twitter nano se tornaria irrelevante.

Quando eu vejo post do tipo "vou tomar banho, jantar e ver a novela" eu tenho a certeza que será rápido e indolor.

- A patroa atrasou meu salário. Vou meter essa miserável no pau.
- Fui bater uma chapa no hospital. Fila grande. Pobrema no estromo.
- O quilo do papelão já foi melhor. Bora caça latinha.
- Passei na Dona Ana pra pegar duzentos. Sai em R$ 150 e meio teiado pronto!
- Tomei porrada no trem hoje. Até apareci no jornal nacional.

Fala verdade, na hora que isso acontecer você vai largar esta merda, não vai?

Beijos da VsF