Engraçado, acho que deveriam repensar essa tendência de colocar tanta coisa no Smartphone, antes que ele vire um SmartBrick, um tijolo-esperto.
Quer ver onde essa onde vai nos levar? Então me acompanhe.

Vamos colocar no nosso SmartBrick:
Display de 10" OLED Multi-Touch
Teclado Qwerty full
Camera 10Mpx
Filmadora HD
GPS com bússola magnética
Som estéreo Bose
3G e 4G
WiFi
WiMax
Bluetooth
NFC (Near Field Communication)
Bateria de 9 células
500GB de armazenamento SSD
Fala sério, como é que isso caberia no bolso. Eu quero um celular inteligente, e não um notebook com função de celular.
É assim, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Repitam comigo: Smartphone é celular, não é computador. De novo, Smartphone é celular, não é computador.
Um smartphone tem que ser desenvolvido com as seguintes premissas:
- De bolso
- Uso esporádico
- Interação rápida (liga, usa 15s, coloca no bolso)
- Foco disperso (usuário está fazendo mais de uma coisa por vez)
- Bateria é uma preocupação
- Imprecisão na interface(experimente teclar com o carro em movimento)
O que torna o Smartphone quase uma antítese do perfil de uso de um notebook/computador:
- De bolsa(ou mochila)
- Uso prolongado
- Foco e concentração na utilização
- Bateria quase não é um problema. Mas o usuário sofre de Síndrome do Pânico do Alcance(de uma tomada)
- Precisão na interface(touchpad/mouse, teclado confortável)
Um smartphone é bem diferente de um computador. E não há nada de errado nisso.
"Não, não é um carro, é o smartphone mais completo do mundo, você pode até dirigir. O único inconveniente é que não cabe no bolso."
ResponderExcluir"Não é melhor comprar logo um carro?"
"E perder a câmera de 20Mpx que vem imbutida? Claro que não."